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Quinta-feira, 27 de Marco de 2025

Notícias/Justiça

Polícia Federal Prende Suspeitos e Desarticula Grupo que Contrabandeava Migrantes para os EUA

Maior operação de contrabando de migrantes de Governador Valadares revela esquema milionário de organização criminosa

Polícia Federal Prende Suspeitos e Desarticula Grupo que Contrabandeava Migrantes para os EUA
Radio CDL Esmeraldas
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), a operação "Siblings", com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando de migrantes para os Estados Unidos. Durante a ação, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e duas pessoas foram presas em flagrante no Leste de Minas Gerais.

De acordo com a PF, o grupo criminoso era liderado por uma família em Governador Valadares e já havia agenciado ilegalmente 669 migrantes. A organização estruturava a captação de vítimas, realizava a compra de passagens aéreas, reservas de hotéis, falsificação de documentos e criação de contas bancárias em nome de terceiros para movimentação financeira. O esquema milionário envolvia o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens, que podem chegar a R$ 43 milhões.

Os migrantes atravessavam para os Estados Unidos por meio do México, colocando suas vidas em risco durante a perigosa jornada. A PF também cumpriu 11 medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a apreensão de passaportes e bens adquiridos ilicitamente.

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As duas prisões em flagrante ocorreram por posse irregular de munição e resistência à ação policial. Além disso, documentos, dinheiro em espécie, joias e veículos foram apreendidos para auxiliar na investigação.

Segundo a Polícia Federal, essa é a maior operação de contrabando de migrantes já registrada em Governador Valadares, levando em consideração o número de vítimas identificadas.

Todos os investigados responderão pelos crimes de participação em organização criminosa, promoção de migração ilegal, envio irregular de crianças ou adolescentes para o exterior, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsificados. As penas podem ultrapassar 33 anos de reclusão.

FONTE/CRÉDITOS: Jeane Tortelli
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Jeane Tortelli

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Jeane Tortelli

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