Na quinta-feira (18), a Polícia Federal de Minas Gerais deu continuidade à luta contra o contrabando de cigarros eletrônicos e insumos para a fabricação de "e-liquids", conhecidos como essências utilizadas nesses dispositivos. A operação, que envolveu sete mandados de busca e apreensão, teve como objetivo combater a comercialização ilegal de produtos que têm gerado preocupação por sua fácil acessibilidade, especialmente entre os jovens.
A maior parte das ações ocorreram na capital, Belo Horizonte, onde um homem foi preso em flagrante ao ser encontrado com cigarros eletrônicos contrabandeados. O suspeito responderá pelo crime de contrabando. Além de BH, a operação incluiu mandados em Juiz de Fora e em Uberlândia, a maior cidade do Triângulo Mineiro, onde dois mandados foram cumpridos. Em Uberlândia, agentes apreenderam sachês de nicotina aromatizada, conhecidos como "snus", e encontraram produtos que seriam utilizados para a fabricação clandestina de "e-liquids".
Essa operação é um desdobramento de uma ação realizada em 21 de março de 2024, quando as autoridades descobriram um laboratório clandestino de produção de "e-liquids", o que resultou na prisão de um indivíduo em flagrante. Durante as investigações, a Polícia Federal também contou com a colaboração do Procon de Uberlândia, que, nos últimos dois anos, fiscalizou 82 estabelecimentos da cidade e apreendeu 541 cigarros eletrônicos, além de essências e outros acessórios para os dispositivos, todos produtos proibidos no país.
O combate à comercialização ilegal desses produtos tem sido uma prioridade para as autoridades, pois os cigarros eletrônicos e suas essências representam um risco para a saúde pública, além de serem uma ameaça crescente entre os consumidores, especialmente os mais jovens. Em Uberlândia, a fiscalização e as operações de combate ao tráfico de cigarros eletrônicos resultaram também na condução de 12 pessoas em flagrante.
Essa operação da Polícia Federal destaca o esforço contínuo para coibir o tráfico de produtos ilegais e garantir a segurança dos consumidores. Enquanto isso, as autoridades locais continuam a reforçar as fiscalizações e alertar a população sobre os riscos associados ao uso desses produtos.
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